domingo, 2 de maio de 2010

Rock N' Roll Racing - Corridas violentas, Aliens e Black Sabbath!



Saudações, cidadãos!

Eu sei, eu não cumpro minhas promessas. Mas ah, que se foda! Tenho certeza que muitos de vocês estão ocupados com suas respectivas faculdades/empregos pra verem diariamente se o blog teve alguma atualização.

Mas podem me cobrar também que não tem problema!

Aliás, este artigo foi um dos recordes de pedidos aqui no Blog. Sério, MUITA gente pediu por um artigo sobre ele, logo, nada mais justo do que atender às suas preces!



E como eu joguei PARA CARALHO este jogo e amo música pesada (música pesada de verdade, nada de "Islipiquinóti" ou qualquer uma dessas bandas de fraldinha), nada melhor do que um artigo sobre um dos jogos mais clássicos da era 16 Bit: com vocês, ROCK N' ROLL RACING, em toda a sua glória!

E pra quem não conhece, me acompanhe para descobrir o porquê este jogo é tão glorioso!



Em 1993, eu não faço idéia de como era o mundo. E eu já usei esse jargão muuuuuuitas vezes, então foda-se. O fato é que a então Silicon & Synapse (que pouquíssimo tempo depois se tornaria a fuderosa Blizzard Entertainment) teve uma reunião entre seus desenvolvedores para criarem um novo jogo de corrida, que até então seria uma continuação para o desconhecido jogo RPM (nada a ver com AQUELA banda ruim) Racing de Super Nintendo.

Então, na reunião devia estar um indivíduo do departamento de engenharia de som da empresa, provavelmente envergando uma camisa do Black Sabbath ou do Deep Purple e tomando uma cerveja, que deve ter dito: - Hey, vamos tornar esse jogo UBER macho, e colocar músicas de Rock And Roll brucutu nele?

Tal sugestão foi atendida, e Rock N' Roll Racing foi feito.



Pois então, neste jogo, você é um piloto de um campeonato de corrida espacial onde seu carro é equipado com todo o tipo de armas para dizimar os seus adversários, tens que correr nos mais diversos planetas, e tem como prêmio se vencer o campeonato fama, fortuna e putas ETs de luxo!

E você achando Fórmula 1 e suas ultrapassagens "emocionantes" legal.

Os competidores? Pilotos das mais diversas etnias espaciais, como...



Snake Sanders, que foi inspirado neste cara aqui:



E se você não sabe quem é David Coverdale e em que bandas FODAS PRA CARALHO ele canta/cantou, me faça um favor e não divida o mesmo oxigênio que eu. Sério, não podemos dividir o mesmo espaço no planeta Terra. Aproveite e dance o Rebolation até seus ossos atrofiarem e seu cérebro virar Gelatina Royal.

De boa. Mas enfim!



Temos também Cyberhawk, que poderia muito bem ser capa de um álbum do Judas Priest.



Jake Badlands (que foi inspirado em Jake E. Lee, ex-guitarrista da banda de Ozzy Osbourne e do super-grupo de Hard Rock Badlands), dentre outros corredores! De fato, todos os personagens e cenários do jogo foram inspirados em alguma pessoa ou algum elemento do mundo do Rock And Roll/Heavy Metal, e você também pode habilitar com um código Olaf, do ultra-foda jogo The Lost Vikings, assim como um piloto-fantasma cujos status eram roubados e apelativos.

Aliás, lembra-se que eu disse que os carros podiam usar armas mortíferas? Bem, a cada corrida ganha, novas armas podiam ser compradas, indo de espinhos furadores-de-pneu no melhor estilo Dick Vigarista, até mísseis e minas terrestres, transformando seu carro em um veículo mais amedrontador que o Optimus Prime, o Batmóvel e o caveirão do Bope. JUNTOS!

Havia também Nitro, para acelerar o seu carro durante a corrida, o que era uma mão-na-roda em muitas situações!

O jogador também podia comprar um novo carro, que assim como os pilotos também tinham características diferentes. Com isso, o fator replay do jogo era muito grande, e era preciso jogar várias vezes para ver o que cada carro e cada piloto tinham de bom e de ruim.

Eu sempre usava o Cyberhawk porque eu AMO Judas Priest, falo mermo.

E nada melhor do que armar mísseis e minas em seu bólido, não é verdade? Seria solução garantida pra muitos problemas em engarrafamentos no Túnel Rebouças.



Graficamente, o jogo não era impressionante, mas era bonito, ao menos! Não é o tipo de jogo que envelheceu mal, podendo ser jogado sem que você tenha problemas de catarata ao olhar o visual.

De visão isométrica, as pistas do jogo eram desafiadoras, e a dificuldade ia aumentando gradativamente, ao longo que as corridas passavam de planeta para planeta. Apesar de só haverem 4 carros na corrida, era muito difícil sair ileso dos embates, logo, o jogador precisava constantemente chegar na posição mais alta do pódio para comprar novas armas, e até um carro novo, para se manter vivo.

Não era algo assustadoramente difícil como uma visita ao proctologista, mas também não era facílimo.

Ou seja: era um Mario Kart BEM MENOS homossexual.



Os controles eram simples e funcionavam muito bem, logo, você não teria problemas para errar AQUELA curva decisiva porque o controle não ajudou.

Isso é, a menos que você jogasse com um daqueles controles de Mega Drive/Super Nintendo comprados em CAMELOT por 10 conto que quebravam por qualquer motivo, até mesmo cusparada de seu primo/irmão menor.

Sim, eu já ouvi uma história de um cara que teve seu controle quebrado de tal maneira dantesca. Se era verídica ou não, nunca saberei. Lendas dos tempos de Fun Games. Bons tempos, mas enfim!

Mas era no departamento sonoro onde estava a jóia da coroa do jogo.

Verdade seja dita, a trilha sonora de um bom jogo de corrida TEM que ser empolgante! Top Gear, F-Zero, Mario Kart, todos eles tem ótimas trilhas sonoras, mas quando um jogo coloca músicas de bandas do calibre do Deep Purple (representado aqui com a mega-clássica Highway Star, a melhor música pra se ouvir dirigindo, na minha humilde opinião), Black Sabbath (com a manjada, porém foda Paranoid), Steppenwolf (com seu maior hit, Born To Be Wild), Henry Mancini (com o indefectível Peter Gunn Theme), George Thorogood (com Bad To The Bone) e Golden Earring (com a divertida Radar Love, esta exclusiva da versão de Mega Drive do jogo), tem-se a trilha sonora perfeita para um jogo de corrida!

Obviamente, eram versões MIDI, o que não tira o brilho de tais composições, todas muito bem adaptadas e em arranjos bastante fiéis aos originais, tanto no Mega Drive quanto no Super Nintendo.

E que porra de outro jogo te permite disparar UM PUTA DUM MÍSSIL num carro em alta velocidade ouvindo Highway Star?

COLHEITA FELIZ TE PERMITE ISSO? Nãããããão. No máximo, permite que sua fazenda seja invadida pelos Sem-Terra.

Falando em som, também tínhamos o narrador Larry, que proferia pérolas durante as partidas, como "(fulano) jams in the first!", "(fulano) is a battle blow!", "Let the carnage begin!", "(fulano) is dominating the race!", etc. Não era irritante como o Galvão Bueno, mas também não atrapalhava.

Aliás, acho que pouquíssimas coisas na vida podem ser irritantes como o Galvão Bueno. Talvez física quântica ou filmes do Woody Allen.



Com uma trilha sonora empolgante, bons gráficos, ótima jogabilidade e o aditivo de um modo de dois jogadores, Rock And Roll Racing virou um dos jogos preferidos da garotada da década de 90 para diversão de fins de semana! Não foi um sucesso estrondoso de vendas, mas é um dos jogos mais lembrados da geração 16 Bit, e com certeza, um dos melhores jogos de corrida da História!

Aliás, gerou uma continuação.



Rock And Roll Racing 2: Red Asphalt para Playstation, que é um dos jogos mais raros do console, visto que foi pouquíssimo divulgado na época de seu lançamento por causa da bancarrota financeira da Interplay (publisher dos primeiros lançamentos da Blizzard) e muita gente sequer sabe que ele existe.

Foi lançado na Europa com o nome Rock And Roll Racing 2: Red Asphalt, mas nos EUA foi lançado como somente Red Asphalt, por razões (idioticamente) desconhecidas.



Também foi lançada uma conversão do jogo para o Game Boy Advance, com modo multiplayer para 4 jogadores, parte sonora retrabalhada e melhorada, dentre outros atrativos!

Ficamos também na torcida para que a Blizzard faça uma continuação deste incrível jogo, afinal...



...se outro clássico da corrida truculenta, o fodônico Road Rash, está voltando das cinzas, nada melhor do que reviver Rock And Roll Racing para mais partidas regadas à mísseis, carros explodindo e Rock N' Roll de alta qualidade!

Se bem que nesses tempos modernos, fatalmente colocariam Arctic Monkeys, ou alguma dessas bandas modernóides (e ruins) na trilha sonora. Mas eu espero que não!

Bom, é isso, garotada! Quem nunca jogou Rock N' Roll Racing, não sabe o que está perdendo. Quem já jogou, espero que tenha matado as saudades e volte a jogar. Se quiser me chamar pra um contra, também será muito interessante, ainda mais se você for uma linda Headbanger-ruiva-torcedora-do-Flamengo.

E relaxem, que no próximo fim de semana teremos um novo artigo, sobre outro jogo que MUITA gente também me pediu, mas vai demandar mais tempo pra fazer.

Vocês não se arrependerão.

Lembrando que o Rosa's Cantina já está no ar, se puderem, dêem uma passada por lá!

E se alguém achou ruim o fato d'eu ter ofendido os fãs de Slipknot, RPM, Arctic Monkeys, Rebolation e Woody Allen, parafrasearei o grande Away de Petrópolis:



Enfia a dentadura no cu e ri pro caralho.

Créditos ao Baiano por ter me feito lembrar de tão sábias palavras.

Baiano, se leres isto, mande saudações de Vancouver!

Enfim, vou nessa. Que a Força esteja com vocês!

Fui!

7 comentários:

  1. Cara,brilhante artigo no seu blog! Como esquecer um jogo fodástico como esse ?! Impossível! Saudades dos bons tempos em que eu jogava Rock'n Roll Racing no pc,no meu emulador de SNES. Foda!!! Não se fazem mais jogos como antigamente! Vão Jogar Guitar Hero na PQP!

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  2. Caralho,eu tinha RPM para gameboy,ô jogo dificl da porra!O motivo?A merda dos controles,iguais aos do resident evil!E o Cyberhawk é copia descarada dos SilverHawks!Mas o jogo é fodão! Abraços!

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  3. Falando em som, também tínhamos o narrador Larry, que proferia pérolas durante as partidas, como "(fulano) jams in the first!", "(fulano) is a battle blow!", "Let the carnage begin!", "(fulano) is dominating the race!", etc. Não era irritante como o Galvão Bueno, mas também não atrapalhava.

    Porra, LARRY MITO!!!

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  4. Rock and Roll Racing e Road Rash são dois puta jogos, ótima pedida esse post! =)
    E eu ri da imagem do Lemmy! xD

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  5. ae meu velho sensacional a matéria sobre rock'nroll racing!!até hoje rola pega á dinheiro lá na casa do meu manu waka loka e outros marmanjos que nem eu que não se deram conta que que o 3d wire less e éssa porra todo digital ta aê!!meu s.nes ta na caixa com manual e tudo! agente joga naquela versão baby que a nintendo lanço!!pois nunca mais emprestei o meu pro waka,por que deixei uma semana na casa do cara e meu game voltou parecendo o pikaxu todo amarelo de tanto o cara carburar e jogar tatics ogre na madruga!! bom manu sempre que der vo espiar teu blog pois curti muito!! e semana que vem tem ultimate mk3 no s.nes msm que é bem mais rápido valendo grana e gelada!!hehe bom, acabo aqui esse novo testamento,pois se é pra falar de super nes não paro mais!!ha vo baxar esse de ps1 mas ta com cara de ser um fiasco !!
    vlw manu

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  6. @ses

    Essa versão Baby do Super Nintendo era uma mão na roda em muitas situações de falta de espaço em casa!

    Atualizações no Blog de tempos em tempos, mas geralmente de duas em duas semanas, ou quando eu tenho tempo!

    Brigado pela visita, e volte sempre!

    Abraço!

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