segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os peitos da Hayley Williams.



Novamente, saudações, incautos leitores!²

Eu sei, este novamente não é o artigo prometido...

Mas depois de trabalhar por DUAS SEMANAS DIRETO no artigo e ele ainda não ter ficado pronto, acho que vocês vão entender que eu quero um pouco de descanso dele por enquanto!

Sério, tô pensando em fazer em duas partes, ou podar coisas.

Ah, e se você não sabe qual é o artigo épico que estou prometendo, só voltar no do Rock N' Roll Racing e caçar o Easter Egg que eu deixei lá que tudo se resolve! Mas não mande Spoilers nos comentários, por favor!

E também porque o artigo de hoje é uma história, no mínimo, curiosa. E um desabafo meu também. Sente só o drama.



Sendo totalmente honesto, eu ouvi pouquíssimo Paramore pra ter uma opinião formada. De fato, o estilo da banda não é algo que me atraia, e disso eu não tenho dúvidas. Mas ao menos não me irrita ouvir quando me encontro zappeando de canais na TV e está tocando algum clipe da banda num desses canais pra adolescentes da vida.

Enfim, é agradável ao menos!

Não é tipo...
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*bate na madeira*
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Cine.



Exatamente, Antônio Fagundes e Stênio Garcia. Cine é ruim demais, puta merda...

Mas enfim!

A vocalista (gatinha) da banda, Hayley Williams, recentemente foi envolvida em uma "polêmica". O motivo? A jovem postou uma foto dela com os peitos à mostra no Twitter, para logo depois afirmar que foi vítima de Hackers e de Zé-Pilintragem alheia.

Não, não vou colocar a foto dos (bonitos) peitos dela. Apesar das palavras de baixo calão, este ainda é um Blog de família!

Não da Restart, mas enfim.



A foto foi deletada minutos depois depois de ter sido postada, mas já era tarde demais. A cagada já estava feita, a foto já havia sido comentada por milhares de seus seguidores no Twitter, virou notícia em sites mundo afora, e muitos fãs de chocaram com tal foto, dizendo que "foi montagem", "o que aconteceu com a Hayley?" "essa não é a Hayley que eu conheço", "PUTA FALTA DE SACANAGEM", etc.

Uma das teorias é de que a foto estava no celular da cantora, que havia desaparecido antes do ocorrido, e de que seu celular continha sua senha no Twitter, dando a deixa para possíveis Hackers de postarem a foto "maldita" na conta de Hayley.

Acontece que há caroço neste angu: de acordo com o site Judão, a foto da vocalista teria sido tirada minutos antes de ter sido postada, de acordo com os dados dos arquivos EXIF da foto, o que faz a teoria de que ela estava em seu finado celular cair por terra.

O que também faz cair por terra a teoria de que ela teria sido hackeada.



A repercussão disso tudo? Inversamente proporcional ao tamanho dos peitos da dita-cuja. Mas no mundo conectado em que vivemos, isso é normal, pessoas famosas estão sujeitas a isso o tempo todo, e já tivemos MUUUUITOS dramas parecidos.

Acontece que os fãs mais xiitas, sempre eles, fizeram um drama fudido com toda essa história, inclusive acusando sites de notícias de "PUTA FALTA DE SACANAGEM com os fãs" por reproduzirem a foto em sua totalidade.

E o que eu acho disso tudo?

Um monte de hipocrisia.



A garota simplesmente deve ter upado a foto errada, fez cagada, se tocou da merda, deletou, e inventou uma desculpa, como qualquer pessoa faria. Ou como qualquer gravadora/empresário orientaria a fazer.

Ou você acha que essa gente também não se preocupa com a imagem de uma banda? Bandas também são produtos, e precisam de dinheiro e de público pra se manterem na ativa. Logo, o molusco pode presumir que a imagem da banda ou artista faz com que ela venda tanto quanto sua música.

Michael Jackson ensinou isso muito bem com seus videoclipes revolucionários, que complementavam sua música e criavam sua identidade visual.



Logo, como a vocalista do Paramore tem uma imagem, e os fãs mais afobados tem tal imagem dela, é de se esperar que fiquem "chocados" e achem que tiveram suas "memórias da querida Hayley maculadas" ao verem uma foto sua de peitos de fora.

E como tudo que cutuca fã é prato cheio para a Trollagem, piadinhas não faltaram sobre o episódio.

Mas muitos desses mesmos fãs que vieram de tochas e foices na mão contra tudo e todos para defender a imagem da cantora com certeza já fizeram algo semelhante para seus namorados e afins, ou mesmo por narcisismo próprio.

Sim, essa mesma gente que "xinga muito no Twitter" também fez ou pode ter feito algo semelhante uma vez na vida, como procurar no Google ou no PornoTube por "material de diversão", ou ainda mesmo pode ter "homenageado" a Hayley ao verem a foto. Adolescência, fase de "descobertas". Faça as contas.

E depois dizem que os outros "estão errados", que a postura deles "não é ética", essa putaria toda, quando a única pessoa que cometeu um erro foi a própria Hayley de ter compartilhado a sua comissão de frente com o mundo em um descuido ainda não bem-explicado.

E dos fãs de terem alimentado tanta esperança, de terem defendido o nada. Rodaram tanto a baiana pra...

Nada.

Esse assunto nem era pra ter causado essa repercussão toda, mas por culpa dos fãs chatos, acabou acontecendo isso. Faço minhas as palavras do Borbs do Judão: "Mas porra, essas meninas, ao achar um absurdo que a foto seja tirada, divulgada, e comentada… Não são elas as principais preconceituosas? As que estão julgando que fazer tudo isso é errado? É pecado?"

Pois é, procurar chifre em cabeça de cavalo dos outros é moleza.



De fato, os fãs xiitas de QUALQUER coisa são um saco. Especialmente se são "aborrecentes" com a maior arma para se descarregar merda em mãos.

Não, não é a privada. É a Internet. E com certeza esse texto vai ser uma "descarga de merda" pra muitos fãs da banda, se algum dia lerem isso, afinal, é uma opinião contrária, e discussão é uma das coisas mais normais dsse mundo.

E esse papo de "politicamente correto" pra tudo já deu no saco, e eu honestamente tenho vergonha dessa geração que cresce numa bolha protegida do mundo externo pelo "politicamente correto".

No final das contas, são só peitos. Como muitos que você pode encontrar por aí ao click do mouse.



Este artigo pra mim foi uma "sessão do descarrego", porque eu simplesmente acho ridícula essa mania de fãs de blindarem seus ídolos num escudo, como se eles não fossem seres humanos.

Pessoas erram, a tal Hayley errou, os fãs erraram, aceitem estes fatos e vivam suas vidas.

"Leave Hayley alone" é algo apropriado nessa hora.

Em tempo: eu não sou fã dela nem de sua música. Comigo é Deep Purple pra cima.

E não vou generalizar os fãs da banda, tanto é que eu tenho amigas que gostam da banda, mas não são imbecis como os que se apresentaram pra "defender a integridade moral da Hayley".

Meu problema é com os fãs xiitas, que são como um furúnculo na bunda do mundo.

E se você é da "geração colorida" e se sentiu ofendido com as citações perjorativas ao Cine, Restart, Hóri (Rola???) ou qualquer outra dessas merdas atômicas que são tudo, menos Rock, só te digo isso:



O blog volta em breve com o tão prometido artigo, ou pelo menos, eu vou tentar.

Eu juro!

Um forte abraço, e lembrem-se: O PODER É DE VOCÊS!

Fui!

domingo, 16 de maio de 2010

O adeus a Ronnie James Dio.



O post de hoje não é engraçado, muito menos feliz.

De fato, este artigo teria mais a ver com o Rosa's Cantina, mas eu não podia ignorar isto no meu próprio blog.

Me refiro ao triste falecimento do lendário cantor Ronnie James Dio, que perdeu a batalha contra um câncer de estômago na manhã do dia 16 de maio de 2010.

O talento e voz de Dio ao lado de bandas como Black Sabbath, Rainbow, Elf, e de sua própria, geraram alguns dos melhores momentos da história do Rock, e este post é um desabafo de um fã triste com tal perda.



É difícil dizer em palavras a importância de Dio para o Heavy Metal e para o Hard Rock. Junto a outros grandes de sua época, Ronnie escreveu páginas e mais páginas do Rock pesado. E pior do que engolir o fato de que um dos maiores cantores da história do Rock/Metal não está mais entre nós, é dizer como eu me sinto. É como se um parente muito próximo de mim tivesse falecido.

E bate uma tristeza enorme ao pensar nisso.

De fato, um dos primeiros discos de Metal que eu fiz questão de comprar quando comecei a ter uma coleção foi o megaclássico Dehumanizer, do Black Sabbath, que contava com Dio nos vocais.

Cada nota musical daquele disco, cada composição, cada riff e cada palavra dita por Dio em forma de canto me faziam viajar e sonhar com o dia em que minha própria banda rodaria o mundo com um som poderoso, tal qual o som vindo de Dio e de suas bandas anteriores.

Um álbum de 1992 ainda sendo ouvido quase 20 anos depois. Este é o poder da música com Dio cantando, e o poder da música não-descartável.

Atemporal.

Clássica.



Desde 2005, eu costumo dizer que ele foi, e ainda é minha grande inspiração para tocar em bandas e cantar Heavy Metal.

Aquele garoto cresceu nestes cinco anos, mas a vontade de ter uma banda de sucesso ainda continua. Tudo por causa da audição de clássicos como Heaven And Hell, Mob Rules, Dehumanizer, Live Evil, Holy Diver, The Last In Line, Sacred Heart, Ritchie Blackmore's Rainbow, Rising, Long Live Rock And Roll, dentre muitos outros trabalhos inesquecíveis.

E é uma certa ironia do destino que no dia de hoje se complete exatamente um ano do inesquecível show do Heaven And Hell (ou Black Sabbath, mas com outro nome) aqui no Rio de Janeiro. Ver os lendários Tony Iommi, Geezer Butler, Vinny Appice e Dio juntos ao vivo, nesta que eu considero a melhor formação do Black Sabbath, foi a realização de um sonho. Aquele show foi sem dúvida alguma o melhor show que já vi em toda a minha vida, e que agora vai ter um significado muito maior para mim.



No próximo domingo, dia 23, minha nova banda (Zumbi Gailhac) tocará ao vivo pela primeira vez. No repertório, músicas de monstros sagrados como Deep Purple, Black Sabbath, Rainbow, Motorhead, Chuck Berry e, quem diria, algo da carreira-solo do próprio Dio.

Agora, toda vez em que eu tocar algum cover cuja voz tenha sido gravada em sua versão original por Dio, vai bater um certo sentimento de saudades dos tempos em que eu era um pivete empolgado que cantava sem técnica alguma, mas com vontade, e que ansiava em ter uma banda de sucesso.

É a música de mais de 20 anos atrás inspirando uma nova geração.

A verdade é que gênios como ele e os músicos de sua geração são insubstituíveis, e seria chover no molhado dizer que "não há ninguém para substituí-los".

Nunca houve um segundo Elvis Presley. Nunca houve um segundo Jimi Hendrix.

E agora, também nunca haverá um segundo Ronnie James Dio.

Ele se foi, e seja lá com qual banda você o ouvir, sua música será eterna, e para aqueles que ficaram aqui, seus fãs e admiradores, e também colegas do meio musical, só resta lembrar daquele que foi, em minha humilde opinião, o maior cantor de Heavy Metal de todos os tempos.



Agradeça a ele também por você usar o sinal característico do Heavy Metal, afinal, ele o popularizou.

O post foi curto, mas era essa a intenção. Esse post não foi pensado, e a possibilidade de escrever sobre a morte de Dio não me passaria nunca pela cabeça.

Esse dia chegou, e agora minha memória volta no tempo relembrando das minhas primeiras audições para os discos que contavam com a voz de Dio, as vezes em que cantei suas músicas, e daquele show memorável do Heaven And Hell.

É a saudade nostálgica, mas triste, de um dos muitos fãs de Dio que agora ficarão órfãos de vê-lo ao vivo detonando, como sempre fez.

Segundo o próprio Dio, ele teria adorado dividir o mesmo palco com Jimi Hendrix.
Fico imaginando a sonzeira que deve estar rolando lá em cima nesse momento.

Aqui embaixo, restam as lembranças deste grande homem e sua música.

Obrigado por tudo, Ronnie James Dio. Seus fãs e amigos sentirão muito a sua falta.

O blog voltará à programação normal esta semana. Acessem também os blog Cave Beneath The Mansion e Rosa's Cantina para outras homenagens a este ícone da música pesada mundial.

Um abraço para todos, e LONG LIVE ROCK AND ROLL!

domingo, 2 de maio de 2010

Rock N' Roll Racing - Corridas violentas, Aliens e Black Sabbath!



Saudações, cidadãos!

Eu sei, eu não cumpro minhas promessas. Mas ah, que se foda! Tenho certeza que muitos de vocês estão ocupados com suas respectivas faculdades/empregos pra verem diariamente se o blog teve alguma atualização.

Mas podem me cobrar também que não tem problema!

Aliás, este artigo foi um dos recordes de pedidos aqui no Blog. Sério, MUITA gente pediu por um artigo sobre ele, logo, nada mais justo do que atender às suas preces!



E como eu joguei PARA CARALHO este jogo e amo música pesada (música pesada de verdade, nada de "Islipiquinóti" ou qualquer uma dessas bandas de fraldinha), nada melhor do que um artigo sobre um dos jogos mais clássicos da era 16 Bit: com vocês, ROCK N' ROLL RACING, em toda a sua glória!

E pra quem não conhece, me acompanhe para descobrir o porquê este jogo é tão glorioso!



Em 1993, eu não faço idéia de como era o mundo. E eu já usei esse jargão muuuuuuitas vezes, então foda-se. O fato é que a então Silicon & Synapse (que pouquíssimo tempo depois se tornaria a fuderosa Blizzard Entertainment) teve uma reunião entre seus desenvolvedores para criarem um novo jogo de corrida, que até então seria uma continuação para o desconhecido jogo RPM (nada a ver com AQUELA banda ruim) Racing de Super Nintendo.

Então, na reunião devia estar um indivíduo do departamento de engenharia de som da empresa, provavelmente envergando uma camisa do Black Sabbath ou do Deep Purple e tomando uma cerveja, que deve ter dito: - Hey, vamos tornar esse jogo UBER macho, e colocar músicas de Rock And Roll brucutu nele?

Tal sugestão foi atendida, e Rock N' Roll Racing foi feito.



Pois então, neste jogo, você é um piloto de um campeonato de corrida espacial onde seu carro é equipado com todo o tipo de armas para dizimar os seus adversários, tens que correr nos mais diversos planetas, e tem como prêmio se vencer o campeonato fama, fortuna e putas ETs de luxo!

E você achando Fórmula 1 e suas ultrapassagens "emocionantes" legal.

Os competidores? Pilotos das mais diversas etnias espaciais, como...



Snake Sanders, que foi inspirado neste cara aqui:



E se você não sabe quem é David Coverdale e em que bandas FODAS PRA CARALHO ele canta/cantou, me faça um favor e não divida o mesmo oxigênio que eu. Sério, não podemos dividir o mesmo espaço no planeta Terra. Aproveite e dance o Rebolation até seus ossos atrofiarem e seu cérebro virar Gelatina Royal.

De boa. Mas enfim!



Temos também Cyberhawk, que poderia muito bem ser capa de um álbum do Judas Priest.



Jake Badlands (que foi inspirado em Jake E. Lee, ex-guitarrista da banda de Ozzy Osbourne e do super-grupo de Hard Rock Badlands), dentre outros corredores! De fato, todos os personagens e cenários do jogo foram inspirados em alguma pessoa ou algum elemento do mundo do Rock And Roll/Heavy Metal, e você também pode habilitar com um código Olaf, do ultra-foda jogo The Lost Vikings, assim como um piloto-fantasma cujos status eram roubados e apelativos.

Aliás, lembra-se que eu disse que os carros podiam usar armas mortíferas? Bem, a cada corrida ganha, novas armas podiam ser compradas, indo de espinhos furadores-de-pneu no melhor estilo Dick Vigarista, até mísseis e minas terrestres, transformando seu carro em um veículo mais amedrontador que o Optimus Prime, o Batmóvel e o caveirão do Bope. JUNTOS!

Havia também Nitro, para acelerar o seu carro durante a corrida, o que era uma mão-na-roda em muitas situações!

O jogador também podia comprar um novo carro, que assim como os pilotos também tinham características diferentes. Com isso, o fator replay do jogo era muito grande, e era preciso jogar várias vezes para ver o que cada carro e cada piloto tinham de bom e de ruim.

Eu sempre usava o Cyberhawk porque eu AMO Judas Priest, falo mermo.

E nada melhor do que armar mísseis e minas em seu bólido, não é verdade? Seria solução garantida pra muitos problemas em engarrafamentos no Túnel Rebouças.



Graficamente, o jogo não era impressionante, mas era bonito, ao menos! Não é o tipo de jogo que envelheceu mal, podendo ser jogado sem que você tenha problemas de catarata ao olhar o visual.

De visão isométrica, as pistas do jogo eram desafiadoras, e a dificuldade ia aumentando gradativamente, ao longo que as corridas passavam de planeta para planeta. Apesar de só haverem 4 carros na corrida, era muito difícil sair ileso dos embates, logo, o jogador precisava constantemente chegar na posição mais alta do pódio para comprar novas armas, e até um carro novo, para se manter vivo.

Não era algo assustadoramente difícil como uma visita ao proctologista, mas também não era facílimo.

Ou seja: era um Mario Kart BEM MENOS homossexual.



Os controles eram simples e funcionavam muito bem, logo, você não teria problemas para errar AQUELA curva decisiva porque o controle não ajudou.

Isso é, a menos que você jogasse com um daqueles controles de Mega Drive/Super Nintendo comprados em CAMELOT por 10 conto que quebravam por qualquer motivo, até mesmo cusparada de seu primo/irmão menor.

Sim, eu já ouvi uma história de um cara que teve seu controle quebrado de tal maneira dantesca. Se era verídica ou não, nunca saberei. Lendas dos tempos de Fun Games. Bons tempos, mas enfim!

Mas era no departamento sonoro onde estava a jóia da coroa do jogo.

Verdade seja dita, a trilha sonora de um bom jogo de corrida TEM que ser empolgante! Top Gear, F-Zero, Mario Kart, todos eles tem ótimas trilhas sonoras, mas quando um jogo coloca músicas de bandas do calibre do Deep Purple (representado aqui com a mega-clássica Highway Star, a melhor música pra se ouvir dirigindo, na minha humilde opinião), Black Sabbath (com a manjada, porém foda Paranoid), Steppenwolf (com seu maior hit, Born To Be Wild), Henry Mancini (com o indefectível Peter Gunn Theme), George Thorogood (com Bad To The Bone) e Golden Earring (com a divertida Radar Love, esta exclusiva da versão de Mega Drive do jogo), tem-se a trilha sonora perfeita para um jogo de corrida!

Obviamente, eram versões MIDI, o que não tira o brilho de tais composições, todas muito bem adaptadas e em arranjos bastante fiéis aos originais, tanto no Mega Drive quanto no Super Nintendo.

E que porra de outro jogo te permite disparar UM PUTA DUM MÍSSIL num carro em alta velocidade ouvindo Highway Star?

COLHEITA FELIZ TE PERMITE ISSO? Nãããããão. No máximo, permite que sua fazenda seja invadida pelos Sem-Terra.

Falando em som, também tínhamos o narrador Larry, que proferia pérolas durante as partidas, como "(fulano) jams in the first!", "(fulano) is a battle blow!", "Let the carnage begin!", "(fulano) is dominating the race!", etc. Não era irritante como o Galvão Bueno, mas também não atrapalhava.

Aliás, acho que pouquíssimas coisas na vida podem ser irritantes como o Galvão Bueno. Talvez física quântica ou filmes do Woody Allen.



Com uma trilha sonora empolgante, bons gráficos, ótima jogabilidade e o aditivo de um modo de dois jogadores, Rock And Roll Racing virou um dos jogos preferidos da garotada da década de 90 para diversão de fins de semana! Não foi um sucesso estrondoso de vendas, mas é um dos jogos mais lembrados da geração 16 Bit, e com certeza, um dos melhores jogos de corrida da História!

Aliás, gerou uma continuação.



Rock And Roll Racing 2: Red Asphalt para Playstation, que é um dos jogos mais raros do console, visto que foi pouquíssimo divulgado na época de seu lançamento por causa da bancarrota financeira da Interplay (publisher dos primeiros lançamentos da Blizzard) e muita gente sequer sabe que ele existe.

Foi lançado na Europa com o nome Rock And Roll Racing 2: Red Asphalt, mas nos EUA foi lançado como somente Red Asphalt, por razões (idioticamente) desconhecidas.



Também foi lançada uma conversão do jogo para o Game Boy Advance, com modo multiplayer para 4 jogadores, parte sonora retrabalhada e melhorada, dentre outros atrativos!

Ficamos também na torcida para que a Blizzard faça uma continuação deste incrível jogo, afinal...



...se outro clássico da corrida truculenta, o fodônico Road Rash, está voltando das cinzas, nada melhor do que reviver Rock And Roll Racing para mais partidas regadas à mísseis, carros explodindo e Rock N' Roll de alta qualidade!

Se bem que nesses tempos modernos, fatalmente colocariam Arctic Monkeys, ou alguma dessas bandas modernóides (e ruins) na trilha sonora. Mas eu espero que não!

Bom, é isso, garotada! Quem nunca jogou Rock N' Roll Racing, não sabe o que está perdendo. Quem já jogou, espero que tenha matado as saudades e volte a jogar. Se quiser me chamar pra um contra, também será muito interessante, ainda mais se você for uma linda Headbanger-ruiva-torcedora-do-Flamengo.

E relaxem, que no próximo fim de semana teremos um novo artigo, sobre outro jogo que MUITA gente também me pediu, mas vai demandar mais tempo pra fazer.

Vocês não se arrependerão.

Lembrando que o Rosa's Cantina já está no ar, se puderem, dêem uma passada por lá!

E se alguém achou ruim o fato d'eu ter ofendido os fãs de Slipknot, RPM, Arctic Monkeys, Rebolation e Woody Allen, parafrasearei o grande Away de Petrópolis:



Enfia a dentadura no cu e ri pro caralho.

Créditos ao Baiano por ter me feito lembrar de tão sábias palavras.

Baiano, se leres isto, mande saudações de Vancouver!

Enfim, vou nessa. Que a Força esteja com vocês!

Fui!