quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Streets Of Rage: Porque porradear bandidos nunca perde a graça!



Saudações, garotada!

Este é o último post do ano, então... FELIZ ANO NOVO PROCÊS!

E como presente de Natal atrasado para as 10 pessoas que lêem este blog, e em especial para as duas que se manifestaram a respeito da enquete do post retrasado, aqui está ele, em toda a sua glória: Streets Of Rage!

HELL YEAH!

Sim, eu gosto pra caralho desse jogo, e ele é muito bom também. E você devia fazer um favor a si mesmo e parar de jogar essas bostas de World Of Warcraft e Colheita Feliz pra jogar um jogo de macho como Streets Of Rage!



Seja macho como Lemmy Kilmister que sua vida será muito melhor, eu lhe garanto.

Mas se você for garota, han, bem...

Não seja feminista, pelo amor de Lemmy! Feministas merecem andar na prancha!

Nem comunista. E isso vale pra ambos os sexos.

Mas enfim...

Dando uma colher de chá para a população fraldinha que nunca jogou um Mega Drive ou o acha coisa de velho (existem indivíduos assim, e eu espero que não sejam leitores deste blog...), vamos voltar no tempo para o ano de 1991, onde o Muro de Berlim já não estava lá, mas o mundo dos videogames travava a sua própria Guerra Fria: a guerra Nintendo X Sega.

Bons tempos...



O Mega Drive já havia sido lançado pela Sega há 3 anos (1988 no Japão), e brigava de igual para igual com o Super Nintendo pela liderança do mercado.

Apesar de não ter ido bem em vendas em seu país de origem pela falta de jogos com apelo ao gosto japonês (vou entender isso como RPG's e jogos com heroínas semi-nuas que sejam estupradas por tentáculos), ele ia muito bem no resto do mundo, mas faltava algo...

O fato é que os jogos de Beat 'Em Up (entenda-se: Ande Pelo Cenário Descendo a Muringa em Meliantes, ou jogos de porrada) eram bastante populares na época, com seus expoentes máximos na pele de Double Dragon e Final Fight.

Logo, vendo a versão (péssima, aliás) de Final Fight, da Capcom, que foi lançada para o Super Nintendo, a Sega viu que precisava de um jogo porradeiro para desbancar sua rival. Para tanto, chamou os membros remanescentes de seu Team Shinobi (pago uma coxinha pro espertão que adivinhar que jogo eles fizeram!) para criarem um jogo de pancadaria que pudesse pulverizar Final Fight, um jogo que pudesse fazer o olho da bunda cair!

Streets Of Rage foi feito, e o resto é história.

E por falar em história...




No jogo, a organização criminosa Sindicato, comandada pelo TERRORÍVEL Mr. X (sem comentários para os nomes) toma conta de uma cidade sem nome (que parece o Rio de Janeiro, e já já você verá o motivo), e a polícia não pode fazer porra nenhuma pra detê-lo, porque o Sindicato tomou conta do governo e da própria polícia, corrompendo-os com o poder do dinheiro...

Nada muito diferente do nosso "querido" estado, não?

Logo, três policiais ficam putos com isso, saem da força policial e resolvem salvar a cidade arriscando tudo, inclusive suas vidas, em... RUAS DE FÚRIA!

COOOOOOOOOLHERRRRRRRRR!

E são estes três que o jogador controlará para porradear bandidos. São eles:



Axel Stone, protagonista porradeiro viciado em videogames, segundo a descrição do jogo. Mas considerando que ele era policial, e aqui a polícia é mal-remunerada pra caralho, não me surpreenderia ele ter um Dynavision (que é "quase igual" ao Playstation 3, não esqueçam!) ou um Polystation.



Blaze Fielding, a nora que mamãe pediu à Lemmy (lembre-se que LEMMY É DEUS!): É tão gata que dói o pênis, e dança LAMBADA, além de usar uma generosa micro-saia ao lutar. Mais perfeição que isso, só se fosse ruiva, Headbanger, e torcedora do Flamengo!



E Adam Hunter, o Tony Tornado do grupo, só que porradeiro e sem um ecossistema na cabeça. Além de gostar de... Bonsai?

... Enfim!

Juntos, eles porradeiam o Sindicato, abrindo caminho por 8 fases no braço!

Ou vez ou outra com uma ajudinha (apertando o botão A)...



... do TERRORÍVEL CAVEIRÃO DO BOPE!

TREMEI, BANDIDAGEM!



Ele atira com uma bazuca...



E a bandidagem pede pra sair VOANDO da tela! Isso que é eficiência!

Os comandos do jogo são bastante simples, aliás: A você pede ajuda pro Bope, B dá porrada e C pula. Você pode também agarrar os malfeitores e lhes dar ataques como joelhadas, arremessos e até um golpe de luta-livre! Você também pode pegar armas pelo cenário, como facas, tubos de PVC da Tigre, garrafas de Skol para dar uma força!

E como em todo bom Beat 'Em Up, pode pegá-las dentro de galões, cabines telefônicas e até mesas de jantar, assim como itens recuperadores de vida, vidas extras em si, e ajudas do Bope, pois uma vez que você usa uma, não pode mais usar, a menos que colete um destes!

A dificuldade não é ameaçadora, logo, qualquer jogador casual pode experimentar. E a jogabilidade simples e não-travada ajuda bastante, também!

Os gráficos são de um jogo de 1991, e pra hoje em dia não são impressionantes, mas cumprem muito bem o seu papel! Tanto é que você pode ver latas de Coca-Cola se movendo ao vento, a água da praia se mexendo, etc.

E a música...

PUTA QUE PARIU, QUE TRILHA SONORA FODA PRA CARALHO É ESSA??

Sério, as músicas desse jogo são a cereja do bolo para um jogo memorável! Todas as melodias são altamente agradáveis, mesmo levando em conta o hardware de som limitado do Mega. O gênio por trás delas? Este durango aqui:



Yuzo Koshiro, que também compõs a trilha sonora de Actraiser (SNES), Super Adventure Island (SNES) e The Revenge Of Shinobi (Mega Drive), dentre outros jogos. E que puta trabalho ele fez, não só nestes como aqui!

Faça uma busca no YouTube por "Streets Of Rage Soundtrack" para saber do que estou falando. Elas caem super-bem na ação, além de nos forçarem a ficar no menu de Options só as ouvindo no Sound Test, de tão boas que elas são!

Agora, falando das fases, temos desafios em lugares como...



Vielas da Lapa (até os punks fedorentos são idênticos aos que vez ou outra aparecem por lá)!



Praia do Flamengo (experimenta andar de noite por lá pra ver se não vai ser uma cena de Beat 'Em Up)!



Barcas pra Niterói, Paquetá e região!



E a Torre do Rio Sul, em uma batalha épica onde você pode jogar os meliantes para a morte certa!

Colheita Feliz te permite fazer isso? Colheita Feliz te permite chamar o carro do Bope? NÃO, NÃO PERMITE, PORQUE É JOGO DE PEDERASTA!

E se você joga isso, faça um favor para a humanidade e amarre a si mesmo em um dos fogos de artifício do Reveillon e EXPLODA, seu fariseu!

... Mas enfim, voltemos ao Streets!

O interessante também é que Streets Of Rage tem não apenas um, mas DOIS finais, um bom e outro ruim, sendo que este último só pode ser conseguido jogando em dupla, o que aumenta o fator Replay do jogo!

Aliás, os inimigos do jogo também são memoráveis, como uma Tiazinha de quepe, punks da Lapa, os temíveis Shiryus voadores, e chefões, como:



ANTONIO, e seu bumerangue que dá pouco dano. Vilão bucha que é bucha morre fácil asism que aparece, é o que eu digo!



SOUTHER, um dublê de Wolverine que se teletransporta sempre que você pula.



ABADEDE (ou ADUBIDIBE), lutador com mullets de respeito.



BONGO, também conhecido como GORDÃO DO CHURRASCO, por sua habilidade de queimar a sua rosca com uma labareda vinda de sua boca! E você não pode arremessá-lo, afinal, arremessar um gordo é fisicamente impossível, a menos que você seja o Super-Homem.



ONIHIME & YASHA, erroneamente chamadas de Irmãs da Blaze. Porém tão gatas quanto!

Isso fora a dupla de Souther que aparece em uma das fases e o chefe do Sindicato, Mr. X, que o ataca com dois punks e uma metralhadora-lata-de-goiabada style!



O que mais posso dizer sobre Streets Of Rage...?

É um excelente jogo de ação, e tem um quê de clássico, já que jogos clássicos nunca enjoam depois que os jogamos!

Sério, eu mesmo vivo zerando Streets Of Rage por pura diversão, mesmo sabendo de cór e salteado quando os inimigos atacarão, qual será a música da próxima fase e a cor da calcinha da Blaze (que só seria vislumbrada nas continuações)!

O jogo foi muito bem de vendas, gerando duas continuações igualmente boas, conversões dos dois primeiros jogos para Game Gear e Master System, uma série em quadrinhos de 3 capítulos (que é uma bosta, mas enfim...) baseada no segundo jogo, além de ter consolidado a carreira de Yuzo Koshiro como compositor, ter rivalizado muito bem com Final Fight, e ter sido o segundo colocado em uma enquete da Sega sobre qual jogo merecia uma continuação para os consoles mais modernos!

O vencedor foi Nights, outro jogo muito bom!

Mas nem tudo na vida é legal, e mais de 10 anos depois de Streets Of Rage 3, ainda aguardamos um Streets Of Rage 4.

A verdade é que a Sega não é mais a mesma de antes, tanto é que ela não fabrica mais consoles, os jogos do Sonic viraram porcarias intragáveis, e as tentativas de ressureição de franquias clássicas como Golden Axe e Altered beast foram verdadeiros fiascos...

E os executivos da Sega não produziram uma continuação de Streets Of Rage porque esqueceram que a franquia existia.

Sim, eles mereciam ser torrados pelo carro do Bope!

Mas "coisas" estão acontecendo, como um recente remake do primeiro Streets para celulares japoneses, além da série ter sido colocada em diversas coletâneas de jogos antigos da Sega lançadas recentemente.

Ou seja: o sonho de um Streets Of Rage 4 não parece tão distante.

Mas enquanto isso não acontece...

Você que já conhece este jogo, ligue seu Mega Drive (ou baixe um emulador com a ROM), e salve mais uma vez a cidade, só pra matar saudades!

Se você não conhece, faça o mesmo que quem já conhece e experimente, você não se arrependerá!

Palavra de Cris.

E é isso, espero que este post tenha sido instrutivo para a sua vida gamer e que você tenha um ótimo 2010!

Nos vemos ano que vem, com outro artigo muito louco!

GRAND UPPER!

Fui!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Homem japonês se casa. COM PERSONAGEM DE VIDEOGAME!



Saudações, garotada!

Sim, eu sei que você deve estar pensando: "Ué, não ia ser um Review sobre Streets Of Rage ou Shadow Of The Colossus?"

Mas a verdade é que este blog ainda é tão grande quanto um M&M's, e somente duas pessoas das nove que leram algo deste blog se manifestaram sobre a enquete de qual jogo devia ter um Review...

Logo, resolvi fazer o Review em nome das duas pessoas que se manifestaram!

Fred e Evelyn, se estiverem lendo isso, sintam-se felizes!



E podem fazer festa em seus apês por isso!

Se bem que...

Acho que a única pessoa EM PLENO SÉCULO 21 a usar o termo "apê" pra se referir ao seu apartamento é esse rapaz que tem como símbolo um L de LOOOOOOOSER.

E pra compor algo como Festa No Apê, só sendo um LOSER mesmo.

Esse rapaz deve usar pochete também.

Mas enfim... Voltemos ao que interessa!

O meu segundo motivo pra não escrever o Review hoje (ele estará pronto amanhã, aliás!) é que essa notícia me chamou tanto a atenção que eu TINHA que comentar aqui!

O que rolou? Isto:



Conheçam Sal 9000 (não, este não é o nome verdadeiro dele), um rapaz japonês de 27 anos que, apaixonado por uma personagem de um jogo de Nintendo DS, resolveu casar com ela, com direito à cerimônia transmitida pela Internet, e o casal em lua-de-mel em Guam, uma ilha do Pacífico.



(Sim, eu leio sua mente e sei exatamente o que você está pensando.)

Mas enfim!

O jogo em questão é "Love Plus", um simulador de relacionamentos, feito pela Konami, a mesma de Castlevania, Contra, Metal Gear, dentre tantas outras pérolas!

Jogos assim são populares pra caralho no Japão, e como de acordo com estudos mais de um quarto da população japonesa acima dos 30 anos nunca deu uma fodinha sequer ou tem amigos do sexo oposto, não é de se estranhar que isso tenha acontecido.

A galega virtual por quem ele se apaixonou? Esta aqui:



Nene Anegasaki é o nome dela.

A verdade é que esse jogo é um simulador bastante evoluído, com o jogador podendo tocá-la com a canetinha do DS (interpretem esta informação como quiserem), viajar com a guria, falar no telefone, mandar e-mail, etc., além do comportamento da rapariga ser variável.

O casamento não é registrado em cartório, apesar de existir uma petição (inventada por um Otaku maluco de nome Taichi Takashita) no Japão para que o casamento entre pessoas físicas e normais (interprete este último como quiser, também) com personagens de videogame seja permitido.

(Não devo ter figura pra expressar a sua reação.)



O tal do Sal 9000 diz ter plena consciência de que ela é um personagem de videogame, e diz também não ter necessidade de ter uma namorada de verdade.

E provavelmente nunca terá uma fazendo uma CAGADA dessas.

Esta situação levanta MUITOS questionamentos e tantas risadas quanto. Eu mesmo rachei o bico de tanto rir com o vídeo do casamento dos dois! Só procurar no YouTube, tá moleza de achar!

Ver um sujeito homem beijando a tela de uma PORRA DE UM NINTENDO DS é uma cena hilária demais!

Olha, eu não sou psicólogo pra entender o que diabos se passa na cabeça do sujeito pra ele fazer isso, mas das duas, uma:

1) Ou isso é uma jogada de marketing das mais bizarras da Konami pra promover o jogo;

2) Ou esse cara é realmente alguém MUITO solitário.

Tá, agora eu vou desabafar.



PUTA QUE PARIU, QUE PORRA É ESSA??

Veja, cada um sabe o que faz da vida e eu não sou japonês (ou Otaku em estado terminal) pra entender a sociedade deles, mas caralho, preferir uma personagem de um jogo de Nintendo DS ao invés de uma mulher de verdade é foda...

E como diabos esses dois vão fazer sexo? Cabo Game Link?

E se o DS tiver um puta dum problema e não puder ser consertado? Vai ter funeral pra ele também?

Okay, eu não posso dizer muita coisa desse cara, porque quando eu tinha 10 anos de idade eu era apaixonado pela Sakura de Sakura Card Captors.

Mas eu era uma criança, E NUNCA PRETENDI CASAR COM ELA, PORQUE NADA SUBSTITUI UMA MULHER DE VERDADE!

Imagino esse cara lendo mangás... Todas as páginas devem ser coladas.

E pelas razões erradas. Mas enfim!

Logo, você pergunta ao Cris: "Ele é um cara doente?"

Eu diria com manias muito estranhas.

Zuações à parte, a verdade é que esse cara deve ser tímido pra cacete, como muitos de nós.

E de boa? Timidez é um problema, eu mesmo tenho sérios problemas com ela, e se ele se sente bem com uma personagem de videogame, ótimo, seja feliz.

Bizarramente feliz para nós, mas que seja!

Cada um tem que achar a felicidade do jeito que convém, e acho que é isso que importa.

Fica a lição para vocês, amiguinhos com problemas em relacionamentos: saiam de casa para conhecerem pessoas, faz um bem danado!

Não tenho a fórmula para você deixar de ser tímido ou algo assim, mas acho que dar a cara à tapa pra vida ao invés de se exilar num mundo de fantasia que é um videogame é uma ótima solução.

Apesar de ter que aturar frases feitas como "o seu leske (não tive analogia melhor) deve estar com teias de aranha!", ou "quando você vai arrumar uma namorada?", isso nunca mais me abateu, e minha auto-estima nunca esteve melhor, obrigado!

Algum dia eu vou achar minha ruiva-gata-Headbanger-jogadora-de-Mega-Drive-e-torcedora-do-Flamengo em algum lugar. Algum dia!



Não Nene, você não tem chances comigo. Muito virtual pro meu gosto, sorry!

Esse texto foi mais opinativo, até porque eu estou concentrando minhas forças pro Review de amanhã, que eu prometo que será ÉPICO!

E se ofendi algum Otaku sem senso de humor neste texto, conversem com meu amigo Hal 9000, tenho certeza que ele poderá ajudá-los.



Amanhã: STREETS OF RAGE, CARALHO!

Que a Força esteja com vocês.

Fui!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O mangá do Homem-Aranha!



Saudações, incautos leitores!

Fico muito agradecido pelas manifestações de afeto pelas palavras que escrevi no primeiro post!

Como eu disse antes, esse blog foi feito por puro tédio, e só de ver que vocês também são pessoas entediadas que resolveram ler as palavras deste escriba, é muito mágico!

Os senhores estão fazendo seu instrutor muito feliz!



Valeu, garotada!

Agora vamos ao que interessa...

Muita gente sabe que eu sou fã do Homem-Aranha, que eu tenho diversos gibis, fitas com os episódios do desenho dos (saudosos) anos 90, um FUCKING quadro em minha residência, bonequinhos, e por aí vai.

Sim, isso não conquistaria garota alguma no mundo.

Mas enfim!

Não vou ficar divagando sobre a história do herói da Marvel serelepe pimpão que escala paredes criado por Stan Lee e Steve Ditko (Jack Kirby só deu uma força) em 1962 aqui, mas acho que pouca gente sabe (ou se lembra) que há muuuuuuuuuuuuitas gerações atrás, quando o Muro de Berlim ainda existia, que o Homem-Aranha teve um mangá!



Exatamente, O HOMEM-ARANHA TEVE UM MANGÁ!

Não um, mas DOIS MANGÁS!

Mas só falarei do que eu li, então foda-se o segundo mangá do Homem-Aranha.

Só pelas imagens dessa segunda aberração eu já vi que deve ser um cocô fétido oriundo da bunda zumbi do Macaco Tião.

Mas enfim!


No final da década de 60 pro início da década de 70, a Marvel Comics já era uma respeitada editora de quadrinhos, com vários personagens clássicos no currículo.


E titio Stan Lee, vendo a oportunidade de faturar ainda mais dinheiro com as criações da Casa de Idéias, resolveu enviar um cara chamado Gene Pelc ao Japão, na tentativa de vender os gibis da Marvel por lá.


Um editor da Shueisha (editora que publica a Shonen Jump, de onde saíram Cavaleiros do Zodíaco, Drabon Ball, Hokuto No Ken, Yu Yu Hakusho, One Piece, e -infelizmente- Naruto) se interessou pelo material e resolveu fazer um teste de alguns meses com alguns personagens da Marvel, o que foi um fiasco, visto que os japoneses não assimilaram muito bem o estilo de quadrinhos americano, que era totalmente diferente do que eles estavam acostumados.


A solução? Criar versões dos heróis da Marvel adaptadas para o Mangá japonês, escrita por autores japas!


Como diria o Fozzie...




WAKKA-WAKKA-WAKKA!

E assim foi.

Foram criadas versões para o Hulk (feita pelo mesmo autor de Lobo Solitário) e para o nosso amigão da vizinhança, sendo a do galego aracnídeo lançada em janeiro de 1970 e sendo publicada até setembro de 1971 na revista Monthly Shonen Magazine, com desenhos e roteiros a cargo de Ryoichi Ikegami, autor que depois criaria obras como Mai - A Garota Sensitiva, Crying Freeman e Sanctuary, todos estas já publicadas no Brasil.



De fato, Electro!

E mais surpreendente ainda, é que o Mangá do Aranha não é ruim!

Toda a história foi adaptada para o gosto oriental, logo...



...nosso sagaz Peter Parker virou Yu Komori, um colegial nipônico que, fazendo experimentos com radiação no laboratório de sua escola pra provar que não era um Loser para seus colegas de turma, acabou sendo picado por uma aranha radiativa, recebendo super-poderes!



Como ele não virou um Godzilla da vida, já que estamos falando de um laboratório japonês, eu não sei.

Mais intrigante ainda é como ele e sua contra-parte (evito usar a palavra "clone" ao me referir ao Homem-Aranha) estaduniense não morreram com a radiatividade.

Mas voltando...

A partir daí, surgem os coadjuvantes, como as versões nipônicas da Tia May (BEEEEEEM MENOS insuportável que a estaduniense) e J. Jonah Jameson, e até um equivalente para Mary Jane, na pele de uma menina chamada Rumi, que nesta versão é irmã do Electro e não protagoniza cenas de putaria japonesa gratuita (o dito fan-service) como muitas de suas conterrâneas.

Japoneses e suas taras por tentáculos, puta que pariu...



Esta é a dita rapariga, em uma das capas da tradução americana do Mangá.

Gatinha, não?

Porém, a comparando com uma ruiva escultural como é a Mary Jane gringa, ela é a Betty A Feia.

No primeiro volume, nosso herói enfrenta Electro, cujo nome verdadeiro era Shiraishi (ô nominho feio o desse rapaz), irmão da Mary Jane nipônica, que após atropelar o filho de um cientista e não ter grana pra pagar a indenização, mesmo tendo feito bicos de PILOTO DE CORRIDA, BOXEADOR E SAXOFONISTA (com esse último ele não arrumava grana nem fudendo), resolve ser cobaia dos experimentos deste dito cientista com experimentos elétricos e entra para o mundo do crime!

Curioso é que nosso herói acaba o matando "sem querer" com UMA porrada, mas enfim.

A partir desta aventura, Rumi vai embora (pra voltar depois que a mãe bateu as botas) e nosso então novato herói enfrenta ameaças como:



- O LAGARTO, que aqui é um cientista não-maneta que vira o Lagarto numa ilha qualquer do Pacífico lutando por sua sobrevivência e imitando o movimento dos lagartos de lá.

(Assimile esta informação como quiser.)



- O CANGURU, que aqui também é um lutador fracassado e vilão bucha. Mas nessa história nosso herói consegue seu emprego de fotógrafo na divisão do Clarim Diário japonês, então podemos dizer que esse mongolóide serviu pra alguma coisa.



- MYSTERIO, cuja história não foi publicada no Brasil, mas ele se fez passar por Homem-Aranha e foi derrotado, assim como sua contra-parte das terras do Major William Guile.

Uma vez vilão bucha, SEMPRE vilão bucha!



- PROTÓTIPO DA TEMPESTADE, ou pelo menos uma mulher que controlava o clima e matava as pessoas que a tocassem porque tava emuxa.

E por aí vai.

A partir do sexto volume, o mangá começou a ser escrito por Kasumaza Hirai, com os desenhos ainda a cargo de Ikegami, que começou a amadurecer o seu traço a partir daí, assim como as histórias se distanciariam do material original e ficaram mais pesadas.



E pesadas eu digo: com sexo (ainda nada de fan-service), violência e drama pra caralho!

Perto do que fizeram, babaquices como um certo pacto com o tinhoso e Totem-Aranha vistos nas histórias mais recentes do nosso intrépido aracnídeo parecem histórias dos Teletubbies.

Mas enfim!



A série foi bem no Japão, durando pouco mais de um ano em 13 volumes compilados, e de certa forma impulsionou a carreira do Homem-Aranha por lá, chegando inclusive alguns anos depois a ser criado o lendário (pelas razões erradas) Live Action do nosso herói, o qual algum dia eu também falarei!

Hoje em dia, a HQ do Aranha é publicada por lá sem adaptações, e este mangá virou motivo de curiosidade para muitas pessoas.

Os Tankohons originais são verdadeiras raridades, sendo até mesmo imagens destes difíceis de serem encontradas no Google!

E quando você não pode contar com o Google pra isso, é sinal de que algo vai errado.

A série foi relançada no Japão em 1996 e nos Estados Unidos foi publicada em 1997 no formato americano, rendendo 31 edições.

Curiosamente, a versão japonesa não foi bem em vendas nos Estados Unidos, assim como a versão americana não foi bem de vendas no Japão no início.

A vida nos prega pegadinhas do Mallandro em muitas situações!

É possível achar os três volumes que foram lançados aqui em 1998 pela Mythos com certa facilidade em sebos da vida. Foram lançados como a versão americana de páginas espelhadas, para adaptação ao jeito de leitura ocidental, só que com mais páginas. Se tiver a chance, dê uma olhada, afinal, pior que isso:



Tia May virando arauta do Galactus, eu lhe garanto que NUNCA SERÁ!

E na semana que vem: Streets Of Rage ou Shadow Of The Colossus em mais uma matéria/review?

No final, VOCÊ DECIDE!

E antes que eu esqueça... FELIZ NATAL PRA TODOS!

E agradecimentos especiais ao Baiano pela piadinha do Ikki, e ao Diogo, primeiro seguidor deste blog!

Algum dia pagarei uma cerveja aos cavalheiros.

E é isso!

Fui!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

RAIS FONORGREI!



Saudações!

Bem-vindos ao Rais Fonorgrei, o seu blog de idiotices Nerds semanais!

Sim, semanais, porque eu não tenho saco (ou criatividade) pra ficar postando todo santo dia.

Sou desocupado, mas nem tanto.

O motivo desse blog existir é que eu realmente tava num tédio fudido em casa! E como minhas aulas tinham terminado, nada melhor do que colocar a cabeça pra funcionar e escrever um pouco!

Até revivendo um hábito que eu cultivava há muuuuuuuuuitas eras atrás, quando eu escrevia em meu...

(Peraí, deixa eu me concentrar pra escrever isso, porque me deprime tal lembrança...)

HÁ MUITAS ERAS, ESTE ESCRIBA TINHA UM...

Er...

(Caralho, não acredito que eu vou dizer isso...)

(Okay, lá vai!)

EU TINHA UM...

(MOMENTOS DE TENSÃO!)

.
.
.
.
.
.
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Flogão.



Podem rir de minha cara estranha de nareba avantajada.

Pois é.

Mas enfim!

Minhas aulas terminaram há pouco, logo, resolvi aproveitar o tempo livre de vagabundagem e resolvi rever Cavaleiros do Zodíaco, porquê não?



Anime clássico, exibido na saudosa TV Manchete!

Do tempo que as pessoas falavam Anime, não AnimÊ.

E quem fala AnimÊ merece levar um FUCKING PILÃO!



Er... Eu quis dizer o OUTRO FUCKING PILÃO!



Agora sim! Não irrite um russo comunista de 150 kg de músculos que pode sugar 3/4 de sua vida com um 360º + Soco Forte, ou podem acontecer...

Acidentes.

Mas enfim, voltemos a Cavaleiros do Zodíaco!

Este anime foi deveras marcante em minha infância, ao ponto de me fazer ter o seguinte diálogo com minha mãe nos saudosos anos 90 (1994 pra ser mais preciso!):

*Cris corre de seu quarto para o cozinha do apartamento alugado onde morava com os pais e o irmão mais velho*

Cris: - Mãe, passou um desenho muito legal agora!
Mãe do Cris: - Que bom, filho!
Cris: - É, um garoto corta a orelha de um homem gigante!

*mãe do Cris deixa a louça cair na pia*



Mãe do Cris: - QUE É ISSO, MENINO?

Irônico é que certas coisas nunca mudam, já que até hoje ela diz esse "QUE É ISSO, MENINO?" para mim. E já se vão 15 anos desde esse incidente!

Mas enfim!

Resolvi rever a série clássica (Saga de Hades me deixou traumas...) na fase que todo mundo adora: As 12 Casas, no duelo épico entre Seiya e os outros (como o narrador fazia questão de frisar) contra os Cavaleiros de Ouro!

E vendo as 12 Casas, não consegui não atentar para o seguinte detalhe...

Em 1994, eu não achava que isso:



Parecia TANTO com isso:



MAS CARALHO, A MORADA DOS CAVALEIROS DE OURO É A CARA DA PORRA DA (introduza qualquer nome de uma favela daqui do Rio aqui, vale até Tavares Bastos)!

Só que menos... han...

Populosa.

Logo, os Cavaleiros de Ouro seriam os seguranças da boca-de-fumo, localizada na Casa da Atena, lá no fim do morro??

E o escudo de Atena seria o sinalizador pra avisar que o boldo tá chegando??

Assim como aquele relógio de merda (que até hoje eu NUNCA entendi como diabos ele sinalizava a vida de Atena) seria o tempo para a DORGA chegar pro gerente, no caso, o Mestre Ares??

OH CÉUS!

SEIYA E OS OUTROS SUBIRAM O MORRO PRA TOMAR A BOCA!



...
.........
...............

É, eu REALMENTE estou num tédio fudido pra formular uma teoria de merda dessas.

Mas era o tipo de coisa que não era possível pra uma criança de 4 anos reparar e zuar com os amiguinhos em 1994!

E se você cavucar a sua memória, vai reparar em muita coisa que você não reparava em sua infância nesses desenhos.

Como que o He-Man era uma puta duma bichona.

No final, achei uma função para este blog: relembrar VOCÊ de sua infância vendo estes desenhos tão fodas!



UH, TERERÊ!

E é isso, foi só um post inaugural bem tosco como introdução deste blog.

Não me perguntem sobre o que diabos eu vou escrever semana que vem, porque nem eu sei!

Quem sabe algo sobre...

HOKUTO NO KEN *____*

Beijundas!